Torna-se
cada vez mais evidente que é possível tratar doenças físicas e mentais agindo
sobre as estruturas de frequências superiores que estão em equilíbrio dinâmico
com o corpo físico. Nossos corpos de energia sutil desempenham um importante
papel na manutenção da nossa saúde. A manifestação de padrões anormais de
organização e crescimento celular é precedida de perturbações energéticas no
corpo etérico. As doenças se manifestam no corpo físico depois que as
perturbações de energia já tiverem se cristalizado nos padrões estruturais
sutis dos corpos de frequências superiores. Uma das melhores maneiras de
corrigir disfunções nos corpos sutis é a administração de doses terapêuticas de
energias sutis de frequências específicas na forma de remédios vibracionais.
Quando falamos em vibração,
estamos usando simplesmente um sinônimo de frequência. Diferentes frequências
de energia refletem taxas variáveis de vibração. Sabemos que a matéria e a
energia são duas manifestações diferentes da mesma substância energética
primária de que são constituídas todas as coisas que existem no universo,
incluindo os nossos corpos físico e sutil. A taxa vibratória dessa energia
universal determina a densidade de sua manifestação na forma de matéria. A
matéria que vibra numa frequência muito lenta é chamada de matéria física.
Aquela que vibra em velocidades maiores que a da luz é chamada de matéria
sutil. A matéria sutil é tão real quanto a matéria densa sua taxa vibratória é
simplesmente mais rápida. Para que possamos alterar terapeuticamente os nossos
corpos sutis, temos de administrar energia que vibra em frequências que estão além
do plano físico. Os remédios vibracionais contêm essas energias sutis de alta
frequência Os remédios vibracionais são geralmente essências ou tinturas
carregadas com energia sutil de uma determinada frequência Já examinamos um
tipo de remédio vibracional quando tratamos da homeopatia. Conforme demonstram
os remédios homeopáticos típicos, as características vibracionais são
geralmente fixadas no agente universal de armazenamento da natureza a água. Os
padrões energéticos sutis armazenados na essência vibracional podem ser usados
para influenciar os seres humanos em diversos níveis interativos.
Existe um grande número de
remédios vibracionais obtidos a partir da mãe Natureza. As essências de flores
vivas estão entre as mais antigas modalidades naturais de cura. Continuaremos a
nossa discussão da evolução vibracional abordando as dádivas proporcionadas à
humanidade pelas flores do nosso planeta.
Aprendendo a Curar com os
Remédios Florais:
O Dr. Bach Descobre as Dádivas
Ocultas da Natureza
Dentre os nomes associados ao uso terapêutico de essências florais, um dos mais respeitáveis é o Dr. Bach, da Inglaterra. No início do século XX, o Dr. Bach era um respeitável médico homeopata de Londres. A ele é creditada a descoberta dos agora famosos Remédios Florais Bach, utilizados pelos profissionais da saúde de todo o mundo. Essas essências florais são usadas no tratamento de vários distúrbios emocionais e fisiológicos. Embora contenham minúsculas quantidades de substâncias físicas, as essências florais, assim como os remédios homeopáticos, são consideradas remédios genuinamente vibracionais. A aplicação generalizada das essências florais abriu caminho para que essa modalidade de cura se transformasse numa forma singular e especializada de terapia energética sutil. O Dr. Bach foi um pioneiro que descobriu a ligação entre o stress e as doenças várias décadas antes que a maioria dos médicos contemporâneos começasse a se dedicar a essa questão. A partir de suas descobertas iniciais a respeito da influência dos fatores emocionais sobre as doenças, Bach procurou encontrar uma maneira simples e natural de fazer com que as pessoas retornassem a um nível de equilíbrio harmonioso. Foi essa busca de uma cura na natureza que acabou levando Bach a descobrir as propriedades curativas dos remédios homeopáticos e, em última análise, das essências florais.
Antes de tornar-se homeopata,
Bach era um médico ortodoxo especializado em bacteriologia e trabalhava num
grande hospital de Londres. Uma das suas primeiras descobertas nessa área
esteve relacionada com a presença de determinados tipos de baterias no trato
gastrointestinal de pessoas que sofriam de enfermidades crônicas. Ele constatou
a existência de diversas bactérias cuja presença no trato gastrointestinal
estava associada de forma consistente ao agravamento de enfermidades crônicas
como artrite e doenças reumáticas. Se as bactérias suspeitas estivessem de fato
contribuindo para agravar essas doenças reumáticas, então o fortalecimento da
capacidade de o corpo rejeitar imunologicamente esses microorganismos
proporcionaria uma melhora no estado de saúde dos pacientes, aliviando os
sintomas da artrite. Bach presumiu que a inoculação dos pacientes com vacinas
preparadas a partir dessas bactérias intestinais produziria o desejado efeito
de remover do sistema as toxinas bacteriais que causavam a doença crônica. Com
base nessa suposição, Bach produziu vacinas diluídas a partir de patógenos
intestinais suspeitos, os quais, como ele constatara, estavam ligados a
episódios de agravamento das doenças crônicas. Quando ministradas através de
injeções a pacientes que sofriam de diversas doenças crônicas, as vacinas
produziram significativas melhoras da artrite e de outros sintomas crônicos.
Pouco depois dessa descoberta,
Bach ganhou de presente um livro chamado The Organon of Medicine. Esse livro
era o famoso tratado de Hahnemann sobre a homeopatia.
Bach sentiu grande simpatia pelos conceitos do sistema
homeopático. Sua idéia de ministrar doses diminutas de substâncias tóxicas para
curar doenças era semelhante à teoria homeopática de Hahnemann. Bach chegara
empiricamente a essa conclusão unicamente através de tentativas e erros. Ele
também estava interessado em descobrir um método alternativo de aplicar suas
vacinas, pois frequentemente ocorriam reações locais no local da injeção. Bach
resolveu preparar concentrações homeopáticas de bactérias intestinais
associadas a doenças e ministrá-las na forma de doses sublinguais. Ele
ministrou-as por via oral em alguns pacientes, obtendo resultados muito mais
notáveis do que antes havia conseguido com suas vacinas injetáveis. Bach
classificou ao todo sete tipos de bactérias associadas a doenças crônicas, e a
partir delas elaborou preparados homeopáticos conhecidos como os Sete Nosodos
de Bach (nosodos são medicamentos homeopáticos preparados a partir de toxinas).
Foi nessa época que Bach fez uma
interessante descoberta. Ele observou que os pacientes portadores de cada um
dos sete tipos de bactérias intestinais patogênicos apresentavam tipos
específicos de personalidade ou temperamento. Ele achou que os sete tipos de
bactérias estavam associados a sete personalidades distintas. Com base nessa
suposição, Bach começou a tratar os pacientes com os nosodos. Ele prescrevia os
nosodos tendo por base exclusivamente o temperamento dos pacientes. Bach
ignorou os aspectos físicos das doenças que os afligiam e lidou apenas com os
sintomas mentais que havia correlacionado com determinados nosodos. Utilizando
esse método, Bach obteve resultados clínicos positivos que excederam as suas
expectativas.
Depois de aprimorar um pouco suas
técnicas e análises de tipos de personalidade, Bach fez outra grande descoberta
Ele chegou à conclusão de que indivíduos pertencentes ao mesmo grupo de
personalidade não seriam acometidos necessariamente pelas mesmas doenças. Ao se
defrontarem com qualquer tipo de agente patogênico, os pacientes do mesmo grupo
de personalidade provavelmente reagiram às suas doenças de modo semelhante com os mesmos
comportamentos, disposição de ânimo e estado de espírito — independentemente da
espécie de doença. Assim, era necessário apenas classificar as características
físicas e emocionais do paciente para encontrar o remédio mais apropriado para
curar suas doenças crônicas. Bach intuíra corretamente que a predisposição
geral para doenças era condicionada por diversos fatores relacionados com a
personalidade e a estrutura emocional do paciente. Dentre esses fatores, o mais
importante eram as propensões emocionais, tais como o medo e as atitudes
negativas. Somente agora a ciência médica está começando a se interessar por
estudar os notáveis relacionamentos existentes entre as doenças e as emoções.
Bach já havia feito o mesmo mais de cinquenta anos antes do surgimento de
pesquisas na área da psiconeuroimunologia.
Bach não gostava de ministrar
nosodos preparados a partir de agentes patogênicos. Ele teve o palpite de que
existiam na natureza vários remédios vibracionalmente semelhantes, os quais
poderiam duplicar os efeitos de seus nosodos e superá-los em matéria de
eficácia terapêutica. Desse modo, começou a procurar agentes naturais que
tivessem a capacidade de tratar, não a doença já estabelecida, mas seus
precursores emocionais. Posteriormente, ele encontrou esses agentes em
essências de determinadas flores. Bach identificou ao todo 38 essências. A 38ª
essência era uma mistura floral conhecida familiarmente como Remédio de
Salvação.
Bach percebeu acertadamente que a
ligação doença-personalidade era provocada por padrões energéticos
disfuncionais nos corpos sutis. Ele teve a impressão de que as doenças eram
causadas pela desarmonia entre a personalidade física e o Eu Superior, ou alma,
a qual refletir-se-ia em determinados tipos de peculiaridades mentais e
atitudes presentes no indivíduo. Essa desarmonia mental e energética entre a
personalidade física e o Eu Superior era considerada mais importante do que o processo
patogênico propriamente dito.
Bach achou que as energias vibracionais sutis das essências florais poderiam contribuir para realinhar os padrões emocionais de disfunção. O indivíduo poderia gozar de mais harmonia interior através de um aumento no alinhamento da personalidade física com as energias do Eu Superior, o que redundaria em maior paz de espírito e expressão de alegria. Através da correção desses fatores emocionais os pacientes seriam ajudados a aumentar a vitalidade física e mental, o que contribuiria para a cura de qual' quer doença física. Bach estabelece uma ligação entre a personalidade física e o Eu Superior por meio de uma filosofia reencarnacionista. Para citar as palavras do próprio Bach:
Nunca é excessivamente firme a idéia de que toda Alma encarnada está aqui com o propósito específico de ganhar experiência e compreensão e de aprimorar sua personalidade no sentido daqueles ideais estabelecidos pela Alma. Lembremo-nos todos de que a alma de cada um de nós estabeleceu para cada indivíduo uma determinada missão e que, a menos que essa missão seja cumprida, ainda que talvez de forma inconsciente, haverá inevitavelmente um conflito entre a Alma e a personalidade do indivíduo, acarretando necessariamente doenças físicas...
Desde tempos imemoriais sabe-se que a Providência colocou na natureza meios de prevenção e cura de doenças através de ervas, plantas e árvores divinamente enriquecidas. Foi dado a esses vegetais o poder de curar todos os tipos de doenças e padecimentos. Na terapia com esses remédios não se atenta para a natureza da doença. Trata-se o indivíduo e, quando ele fica bom, a doença desaparece, expulsa pelo fortalecimento da saúde. A mente, sendo a parte mais delicada e sensível do corpo, indica o início e o curso da doença de forma muito mais clara do que o corpo, de modo que é a observação da mente que orienta a prescrição do remédio ou dos remédios necessários...
Está diante de nós a aurora de uma nova e mais aperfeiçoada arte de curar. Cem anos atrás, a homeopatia de Hahnemann foi o primeiro raio de luz matutina depois de uma longa noite de escuridão, sendo provável que ela venha a desempenhar um importante papel na medicina do futuro...
Quando abordarmos a questão da cura, entenderemos que ela também tem de acompanhar o progresso e alterar os seus métodos, trocando aqueles baseados num grosseiro materialismo por uma ciência fundamentada nas realidades da Verdade e regida pelas mesmas leis divinas que governam a nossa natureza...
Os materialistas se esquecem de que há um fator situado acima do plano físico que, ao longo do curso normal da vida, protege ou deixa suscetível a doenças — sejam elas de que natureza forem — qualquer indivíduo específico. O sentimento do medo, através de seu efeito depressor sobre a nossa atividade mental, provoca desarmonia nos nossos corpos físico e magnético e abre caminho para a invasão bacteriana. A verdadeira causa da doença está na nossa própria personalidade...
[No futuro], a arte de curar abandonará métodos de tratamento do corpo físico em favor das curas espirituais e mentais. Essas modalidades de tratamento produzindo harmonia entre a Alma e a mente, erradicarão a causa básica das doenças e, a seguir, permitirão o uso desses meios físicos à medida que forem necessários para completar a cura do corpo.
Texto extraído do livro "Medicina Vibracional" de Richard Gerber