Ontem, ao postar sobre câncer, cuja referência foi o livro de Michael Odoul, me deparei com uma informação que achei curiosa. No meio do texto o autor afirma que quem é alérgico possivelmente não desenvolverá um câncer. Achei interessante e fui atrás para entender porque. Segundo o que escreve em seu livro "Diga-me onde dói e te direi por quê", alérgicos não desenvolvem câncer pelo seguinte motivo:
"A febre do feno, as alergias cutâneas, digestivas ou respiratórias nos falam das nossas dificuldades para gerar o mundo exterior, que é recebido como perigoso ou agressivo. Nós ficamos reativos perante os outros e o nosso primeiro reflexo, não importa o que aconteça, é uma atitude defensiva forte e mesmo reativa, às vezes. Estamos ativos e decididos a nos defender a qualquer preço. É por essa razão que os "alérgicos" quase nunca desenvolvem o câncer."
E, ainda segundo Valcapelli, a alergia é:
"Desencadeada pelo estado de alerta diante das situações da vida e a tendência a ficar na defensiva ao encará-las. Isso gera tensão e medo que é interpretado como um estado emocional abalado. Ela se manifesta nos momentos de enfrentar essas situações difíceis."
Como podemos perceber, principalmente na definição de Michael Odoul, por ficarmos "ativos e decididos a nos defender a qualquer preço" geramos uma condição onde nosso sistema imunológico combate as agressões; ao contrário do câncer, onde nosso sistema imunológico, muitas vezes, não consegue conter o surgimento ou avanço da doença.
A partir dessa bendita curiosidade, pois assim, aprendi um pouquinho mais, colocarei um texto do livro "Metafísica da Saúde" de Valcapelli e Gasparetto sobre rinite. Escolhi esse tema, pois a rinite é uma alergia bem comum que afeta muitas pessoas e entender suas causas metafísicas pode evitar dor de cabeça {literalmente, não é mesmo?!}.
Para ler o artigo que gerou este post, acesse:
Profundas mágoas, cuidado!
E, ainda segundo Valcapelli, a alergia é:
"Desencadeada pelo estado de alerta diante das situações da vida e a tendência a ficar na defensiva ao encará-las. Isso gera tensão e medo que é interpretado como um estado emocional abalado. Ela se manifesta nos momentos de enfrentar essas situações difíceis."
Como podemos perceber, principalmente na definição de Michael Odoul, por ficarmos "ativos e decididos a nos defender a qualquer preço" geramos uma condição onde nosso sistema imunológico combate as agressões; ao contrário do câncer, onde nosso sistema imunológico, muitas vezes, não consegue conter o surgimento ou avanço da doença.
A partir dessa bendita curiosidade, pois assim, aprendi um pouquinho mais, colocarei um texto do livro "Metafísica da Saúde" de Valcapelli e Gasparetto sobre rinite. Escolhi esse tema, pois a rinite é uma alergia bem comum que afeta muitas pessoas e entender suas causas metafísicas pode evitar dor de cabeça {literalmente, não é mesmo?!}.
RINITE
Abalar-se pelas confusões do ambiente
Não se permitir errar
Adotar um comportamento exemplar
Inflamação
da mucosa nasal, decorrente da ação de vírus, bactérias ou alérgenos.
Dentro
de uma visão metafísica, a rinite está relacionada com o fato de a pessoa se
abalar pela atmosfera do ambiente em que vive. Ela se irrita facilmente por
qualquer coisa que acontece à sua volta, principalmente com a forma de os
outros pensarem e agirem.
Numa
fase de instabilidade financeira da família, atritos no lar e risco de
separação dos pais, ocorre uma série de perturbações. Isso provoca medo e
insegurança em relação ao futuro. Situações dessa natureza afetam qualquer
pessoa. No entanto, aquele que tem rinite é quem mais sofre as conseqüências
emocionais. A desestabilização interior reflete no corpo, tornando as fossas
nasais vulneráveis às inflamações.
O
isolamento é freqüente nas pessoas afetadas pela rinite. Elas geralmente não
expressam o que sentem, fecham-se em seu mundo, demonstrando uma aparente
indiferença ao que está acontecendo, quando, na verdade, a situação tempestuosa
abala profundamente suas bases emocionais.
Geralmente
se sentem culpados por tudo que acontece de ruim ao seu redor. E o caso, por
exemplo, de uma criança cujos pais vivem em constantes atritos, sempre na
eminência de uma separação, que só não ocorre por causa do filho. Ao sentir
essa atmosfera, a criança se culpa pelos atritos dos pais. Não são todos os
casos de rinite que estão associados à culpa. Algumas pessoas se rebelam contra
os outros, tornando-se revoltadas.
Além
desses fatores que afetam quem sofre de rinite, a causa metafísica do problema
está no desejo de ser uma pessoa exemplar. Exige de si uma postura modelo
perante aqueles que o cercam. Quer ser o melhor em tudo. Não se permite errar.
Costuma ser egocêntrico, deseja que tudo gire em torno de si e aspira ser o
centro das atenções.
Existem
algumas situações que propiciam o surgimento dessas condutas. Dentre elas se
destaca o fato de ter sido o filho mais velho ou o filho único.
Na
condição de filho mais velho, lhe é atribuída a responsabilidade sobre os
irmãos. Isso costuma ser enfatizado pelos pais, com frases como: "Você não
pode errar" e "Você tem que dar o exemplo para seus irmãos".
No
tocante a ser filho único, recai sobre ele a projeção dos pais de ser a chance
do sucesso e da felicidade familiar. Geralmente os genitores insinuam que ele
precisa ser o melhor entre os primos. Ao agirem assim, eles não percebem o mal
que estão fazendo a seu filho. Projetar nele a oportunidade de obterem o
reconhecimento por parte dos parentes reflete sua própria inadequação e
inferioridade.
Vale
lembrar que esses fatores influenciaram, porém não foram determinantes para que
a pessoa se tornasse assim. Ela própria é a responsável por ter reagido desse
modo frente às cobranças. Tudo que passou apenas reforçou nela a tendência a
essa postura indevida que desencadeia a somatização da rinite.
Somente
a própria pessoa pode avaliar o quanto sofre por essa atitude inadequada que
assumiu na vida. Isso gera um excesso de expectativa, bem como uma sobrecarga
de atividade, promovendo um grande desgaste físico e psíquico.
Para
reverter esse processo é necessário mudar seus valores, abandonar certas
crenças e deixar de se sentir o pivô das desditas alheias, como também parar
com a mania de atribuir a si as melhores qualidades. Lembre-se: existe muita
gente boa e até melhor do que você em certos aspectos, porém isso não deve fazê-lo
sentir-se menor. Você é você e não precisa provar nada a ninguém. Apenas assuma
essa postura de integridade e não dependa da aprovação dos outros.
Existem
vários tipos de rinite, entre elas a aguda, a crônica e a alérgica. Cada uma
delas tem uma peculiaridade física e metafísica, como segue.
Rinite
aguda. É a manifestação habitual do resfriado comum. Em alguns casos os vírus
causam a coriza comumente interpretada como o início de um resfriado; em
outros, a rinite aguda é desencadeada por reações alérgicas.
O
que caracteriza a postura interna da pessoa que desenvolve a rinite aguda são
os pequenos machucados provenientes de seu meio, que geram crenças
estereotipadas. Por exemplo: uma criança que presencia muitas discussões entre
os pais ou irmãos pode desenvolver a crença de que a vida conjugal ou familiar é
um constante atrito. Assim, quando ela vir a ter relacionamento afetivo, ou
mesmo quando for constituir sua própria vida conjugal, desenvolverá os mesmos
comportamentos dos pais, pois essa é a bagagem vinda da infância.
Outra
situação muito comum na manifestação dessa rinite está relacionada à vida
profissional. Ao sentir-se traída, a pessoa fica traumatizada. Quando começa a
trabalhar numa nova empresa, fica alerta e desconfiada com os colegas. Para
ela, a aproximação dos outros é encarada como uma "jogada" para
prejudicá-la. Nessa fase, pode-se desenvolver a rinite aguda.
Rinite
crônica. Provoca obstrução nasal com secreção muco-purulenta. Apresenta atrofia
da mucosa e formação de crostas exalando mau cheiro. Outras causas da rinite
crônica são a sinusite purulenta e o desvio do septo nasal.
Toda
doença crônica está relacionada à persistência no padrão metafísico causador
daquela disfunção orgânica. Assim sendo, a rinite crônica demonstra rigidez. A
pessoa teima em manter as mesmas crenças desenvolvidas ao longo da vida. Não
tem muita vontade de se relacionar com os outros, como se já estivesse cansada
de ficar em constante alerta ao que pode acontecer no ambiente. O mau cheiro
provocado por esse tipo de rinite demonstra o desejo inconsciente de distanciar
os outros, ou ainda de se poupar das intrigas.
Rinite
alérgica. É decorrente da união de um alérgeno do anticorpo específico na
mucosa nasal, liberando substâncias que geram o aumento na produção de muco,
inchaço da mucosa e vasodilatação. Clinicamente se observam obstrução, prurido
e corrimento nasal, acompanhados de espirros, ronco e respiração bucal.
O
principal alérgeno é o pó domiciliar. Raramente pêlos de animais e esporos de
fungos são desencadeadores de crises alérgicas. Fatores externos, como mudanças
bruscas de temperatura, poluentes, fumo e álcool, são agressões da mucosa
respiratória, podendo agravar o quadro. O mecanismo de hipersensibilidade a
esses alérgenos resulta na liberação de substância que estimula a produção de
anticorpos.
No
âmbito metafísico, toda alergia está relacionada a um estado de alerta às
situações que se relacionam ao fator alérgeno. No caso da rinite alérgica,
revela-se uma mania de perseguição que desencadeia na pessoa um constante
estado de alerta ao que pode acontecer à sua volta. Toda a sua capacidade para
solucionar prováveis contratempos é negada. Desse modo, os conflitos internos
sobrepõem seu poder de agir diante das situações, fazendo-a sentir-se impotente.
Algumas
características de comportamentos que você vem alimentando intensificam sua
vulnerabilidade à manifestação da rinite alérgica, tais como: manter suas
emoções bloqueadas, não expressar livremente o que sente, ficar retraído
perante os outros e agir contrariamente às suas idéias. Tudo isso acentua ainda
mais a insegurança e o medo em relação ao futuro ou ao desfecho de uma
situação.
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