Entenda por que alérgicos não desenvolvem câncer {potencialmente}

23 de junho de 2012



Ontem, ao postar sobre câncer, cuja referência foi o livro de Michael Odoul, me deparei com uma informação que achei curiosa. No meio do texto o autor afirma que quem é alérgico possivelmente não desenvolverá um câncer. Achei interessante e fui atrás para entender porque. Segundo o que escreve em seu livro "Diga-me onde dói e te direi por quê", alérgicos não desenvolvem câncer pelo seguinte motivo:

"A febre do feno, as alergias cutâneas, digestivas ou respiratórias nos falam das nossas dificuldades para gerar o mundo exterior, que é recebido como perigoso ou agressivo. Nós ficamos reativos perante os outros e o nosso primeiro reflexo, não importa o que aconteça, é uma atitude defensiva forte e mesmo reativa, às vezes. Estamos ativos e decididos a nos defender a qualquer preço. É por essa razão que os "alérgicos" quase nunca desenvolvem o câncer."


E, ainda segundo Valcapelli, a alergia é:



"Desencadeada pelo estado de alerta diante das situações da vida e a tendência a ficar na defensiva ao encará-las. Isso gera tensão e medo que é interpretado como um estado emocional abalado. Ela se manifesta nos momentos de enfrentar essas situações difíceis." 


Como podemos perceber, principalmente na definição de Michael Odoul, por ficarmos "ativos e decididos a nos defender a qualquer preço" geramos uma condição onde nosso sistema imunológico combate as agressões; ao contrário do câncer, onde nosso sistema imunológico, muitas vezes, não consegue conter o surgimento ou avanço da doença.


A partir dessa bendita curiosidade, pois assim, aprendi um pouquinho mais, colocarei um texto do livro "Metafísica da Saúde" de Valcapelli e Gasparetto sobre rinite. Escolhi esse tema, pois a rinite é uma alergia bem comum que afeta muitas pessoas e entender suas causas metafísicas pode evitar dor de cabeça {literalmente, não é mesmo?!}.


RINITE
Abalar-se pelas confusões do ambiente
Não se permitir errar
Adotar um comportamento exemplar


Inflamação da mucosa nasal, decorrente da ação de vírus, bactérias ou alérgenos.

Dentro de uma visão metafísica, a rinite está relacionada com o fato de a pessoa se abalar pela atmosfera do ambiente em que vive. Ela se irrita facilmente por qualquer coisa que acontece à sua volta, principalmente com a forma de os outros pensarem e agirem.

Numa fase de instabilidade financeira da família, atritos no lar e risco de separação dos pais, ocorre uma série de perturbações. Isso provoca medo e insegurança em relação ao futuro. Situações dessa natureza afetam qualquer pessoa. No entanto, aquele que tem rinite é quem mais sofre as conseqüências emocionais. A desestabilização interior reflete no corpo, tornando as fossas nasais vulneráveis às inflamações.

O isolamento é freqüente nas pessoas afetadas pela rinite. Elas geralmente não expressam o que sentem, fecham-se em seu mundo, demonstrando uma aparente indiferença ao que está acontecendo, quando, na verdade, a situação tempestuosa abala profundamente suas bases emocionais.

Geralmente se sentem culpados por tudo que acontece de ruim ao seu redor. E o caso, por exemplo, de uma criança cujos pais vivem em constantes atritos, sempre na eminência de uma separação, que só não ocorre por causa do filho. Ao sentir essa atmosfera, a criança se culpa pelos atritos dos pais. Não são todos os casos de rinite que estão associados à culpa. Algumas pessoas se rebelam contra os outros, tornando-se revoltadas.

Além desses fatores que afetam quem sofre de rinite, a causa metafísica do problema está no desejo de ser uma pessoa exemplar. Exige de si uma postura modelo perante aqueles que o cercam. Quer ser o melhor em tudo. Não se permite errar. Costuma ser egocêntrico, deseja que tudo gire em torno de si e aspira ser o centro das atenções.

Existem algumas situações que propiciam o surgimento dessas condutas. Dentre elas se destaca o fato de ter sido o filho mais velho ou o filho único.

Na condição de filho mais velho, lhe é atribuída a responsabilidade sobre os irmãos. Isso costuma ser enfatizado pelos pais, com frases como: "Você não pode errar" e "Você tem que dar o exemplo para seus irmãos".
           
No tocante a ser filho único, recai sobre ele a projeção dos pais de ser a chance do sucesso e da felicidade familiar. Geralmente os genitores insinuam que ele precisa ser o melhor entre os primos. Ao agirem assim, eles não percebem o mal que estão fazendo a seu filho. Projetar nele a oportunidade de obterem o reconhecimento por parte dos parentes reflete sua própria inadequação e inferioridade.
            
Vale lembrar que esses fatores influenciaram, porém não foram determinantes para que a pessoa se tornasse assim. Ela própria é a responsável por ter reagido desse modo frente às cobranças. Tudo que passou apenas reforçou nela a tendência a essa postura indevida que desencadeia a somatização da rinite.
            
Somente a própria pessoa pode avaliar o quanto sofre por essa atitude inadequada que assumiu na vida. Isso gera um excesso de expectativa, bem como uma sobrecarga de atividade, promovendo um grande desgaste físico e psíquico.
            
Para reverter esse processo é necessário mudar seus valores, abandonar certas crenças e deixar de se sentir o pivô das desditas alheias, como também parar com a mania de atribuir a si as melhores qualidades. Lembre-se: existe muita gente boa e até melhor do que você em certos aspectos, porém isso não deve fazê-lo sentir-se menor. Você é você e não precisa provar nada a ninguém. Apenas assuma essa postura de integridade e não dependa da aprovação dos outros.
            
Existem vários tipos de rinite, entre elas a aguda, a crônica e a alérgica. Cada uma delas tem uma peculiaridade física e metafísica, como segue.
            
Rinite aguda. É a manifestação habitual do resfriado comum. Em alguns casos os vírus causam a coriza comumente interpretada como o início de um resfriado; em outros, a rinite aguda é desencadeada por reações alérgicas.
            
O que caracteriza a postura interna da pessoa que desenvolve a rinite aguda são os pequenos machucados provenientes de seu meio, que geram crenças estereotipadas. Por exemplo: uma criança que presencia muitas discussões entre os pais ou irmãos pode desenvolver a crença de que a vida conjugal ou familiar é um constante atrito. Assim, quando ela vir a ter relacionamento afetivo, ou mesmo quando for constituir sua própria vida conjugal, desenvolverá os mesmos comportamentos dos pais, pois essa é a bagagem vinda da infância.
            
Outra situação muito comum na manifestação dessa rinite está relacionada à vida profissional. Ao sentir-se traída, a pessoa fica traumatizada. Quando começa a trabalhar numa nova empresa, fica alerta e desconfiada com os colegas. Para ela, a aproximação dos outros é encarada como uma "jogada" para prejudicá-la. Nessa fase, pode-se desenvolver a rinite aguda.
            
Rinite crônica. Provoca obstrução nasal com secreção muco-purulenta. Apresenta atrofia da mucosa e formação de crostas exalando mau cheiro. Outras causas da rinite crônica são a sinusite purulenta e o desvio do septo nasal.
            
Toda doença crônica está relacionada à persistência no padrão metafísico causador daquela disfunção orgânica. Assim sendo, a rinite crônica demonstra rigidez. A pessoa teima em manter as mesmas crenças desenvolvidas ao longo da vida. Não tem muita vontade de se relacionar com os outros, como se já estivesse cansada de ficar em constante alerta ao que pode acontecer no ambiente. O mau cheiro provocado por esse tipo de rinite demonstra o desejo inconsciente de distanciar os outros, ou ainda de se poupar das intrigas.
            
Rinite alérgica. É decorrente da união de um alérgeno do anticorpo específico na mucosa nasal, liberando substâncias que geram o aumento na produção de muco, inchaço da mucosa e vasodilatação. Clinicamente se observam obstrução, prurido e corrimento nasal, acompanhados de espirros, ronco e respiração bucal.
            
O principal alérgeno é o pó domiciliar. Raramente pêlos de animais e esporos de fungos são desencadeadores de crises alérgicas. Fatores externos, como mudanças bruscas de temperatura, poluentes, fumo e álcool, são agressões da mucosa respiratória, podendo agravar o quadro. O mecanismo de hipersensibilidade a esses alérgenos resulta na liberação de substância que estimula a produção de anticorpos.
            
No âmbito metafísico, toda alergia está relacionada a um estado de alerta às situações que se relacionam ao fator alérgeno. No caso da rinite alérgica, revela-se uma mania de perseguição que desencadeia na pessoa um constante estado de alerta ao que pode acontecer à sua volta. Toda a sua capacidade para solucionar prováveis contratempos é negada. Desse modo, os conflitos internos sobrepõem seu poder de agir diante das situações, fazendo-a sentir-se impotente.
            
Algumas características de comportamentos que você vem alimentando intensificam sua vulnerabilidade à manifestação da rinite alérgica, tais como: manter suas emoções bloqueadas, não expressar livremente o que sente, ficar retraído perante os outros e agir contrariamente às suas idéias. Tudo isso acentua ainda mais a insegurança e o medo em relação ao futuro ou ao desfecho de uma situação.

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Profundas mágoas, cuidado!
  





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