Diabetes: falta de docilidade na vida

16 de junho de 2012

O diabetes surge quando a produção de insulina no corpo falha ou não atua como deveria, o que eleva a taxa de glicose no sangue. O pâncreas produz insulina no corpo, e é ela que transporta a glicose, fonte de energia, para as células. Quando o pâncreas não produz a insulina ou está debilitado e produz pouco, há um aumento da glicose. Daí o diabetes.

Como saber se você tem diabetes?
Os sintomas mais frequentes são cansaço, perda de peso, muita sede, vontade constante de urinar e visão turva. Quando a doença não é bem cuidada, a pessoa tem problemas nos pés, na visão (há casos de cegueira), no coração, nas artérias e nas veias.

O diabetes pode acontecer em alguma fase da vida:

Diabetes tipo 1 - Geralmente diagnosticado na infância ou na adolescência. É preciso cuidar da alimentação e usar insulina, já que o corpo não produz nada ou produz muito pouca insulina.

Diabetes tipo 2 - Costuma surgir depois dos 40 anos, em indivíduos sedentários e normalmente bem acima do peso, o que faz com que o corpo não utilize a insulina de forma adequada. Então, deve-se perder peso e usar medicação adaptada a cada caso.

A definição acima diz respeito a questão fisiológica que envolve a doença. Para obter mais detalhes e orientações sobre como lidar com o diabetes, acesse este link e baixe o livro que contém tais informações♥.


A seguir uma breve descrição do que ocorre metafisicamente com as pessoas que desenvolvem o diabetes:


Doença caracterizada pela deficiência absoluta ou relativa de insulina — hormônio produzido pelas ilhotas do pâncreas —, apresenta-se como uma perturbação metabólica aguda e crônica, evidenciada pelo excesso de açúcar no sangue (hiperglicemia), bem como pela presença deste na urina.

A glicose é obtida através da alimentação. Ao contrário do que se imagina, ela não provém só dos doces, mas principalmente de carboidratos (massas, batatas, etc.)

A falta do hormônio insulina no sangue impede a transformação da glicose ou açúcar que circula no sangue em conteúdos para as células. No interior das células a glicose promove as reações intracelulares que proporcionam energia para o funcionamento adequado do organismo.

A ótica metafísica aponta para determinadas características marcantes da personalidade do diabético. Possuidores de certo grau de amargura e tristeza (nem sempre expressos em sua fisionomia), esses indivíduos revelam baixa auto-estima, além de alto grau de dependência. Para omitir seus mais íntimos sentimentos, não relutam em brincar e divertir outras pessoas.


Em decorrência da grande dificuldade em expressar o que sentem, os diabéticos não costumam reagir diante de ofensas e injustiças. Sofredores silenciosos, tendem ao choro fácil, geralmente longe de todos. Ressentem-se pelo que pensam ter deixado de fazer no passado. Cheios de culpas inconscientes, são constantes vítimas da melancolia.


Os melancólicos, apesar de comumente afáveis, tranqüilos e simpáticos, deprimem-se com facilidade. Se por um lado denotam meticulosidade e tendência ao perfeccionismo, por outro revelam acentuada inclinação ao isolamento, inadequação, desamparo, pessimismo e submissão. Desvalorizam-se em tudo que fazem e desencorajam-se diante de novas condições de vida. Com o agravamento da melancolia, passam a viver em estado depressivo.


A depressão está presente nas doenças do pâncreas. A pancreatite mostra uma reação agressiva não externada, levando o indivíduo à amargura. Já na diabetes, com a ausência da força reativa, ocorre a interiorização dos sentimentos, desaguando no quadro acima apresentado.


Sem a habilidade em lidar com a ternura e o afeto, os diabéticos não vivem uma relação harmoniosa com as pessoas.

Sublimando seus sentimentos, não deixam transparecer sua bondade interior.


São considerados emocionalmente imaturos. Com base em sua dependência afetiva, buscam incessantemente atenção, afeto e amor. No entanto, não se atrevem a procurar abertamente. Muitas vezes essa busca é mascarada com certo ar de indiferença. Dessa maneira, simplesmente deixam que o afeto se vá.



Grande número das crises diabéticas são geradas por tensão emocional, geralmente causada pelo reavivamento de sua dependência externa, agravada por uma possível rejeição e perda. Nesse caso se tornam hostis e deprimidos. Por serem facilmente machucados afetivamente, passam a rejeitar qualquer manifestação de carinho. Dificuldades sexuais são comuns tanto nos homens quanto nas mulheres portadores de diabetes. As mulheres diabéticas preocupam-se com a criação dos filhos, enquanto os homens diabéticos muitas vezes são impotentes.




Entre as diversas complicações da diabetes, uma das mais graves é a acidose, ou coma diabético, em que ocorre o aumento dos ácidos no sangue, provocado pela formação de corpos cetônicos, espécie de substâncias tóxicas para o organismo. Ela ocorre nos diabéticos pela ausência de metabolismo do açúcar em energia para o corpo. Com isso o organismo lança a lipólise, um método de obtenção da glicose a partir da quebra de células de gordura dos tecidos. Esse processo desencadeia a formação de corpos cetônicos. Caracterizada por intensa falta de ar, pode levar a pessoa ao coma e até à morte.



Esses elementos agressores no organismo caracterizam bem a hostilidade que os diabéticos mantêm em si. Quer sejam calados ou queixosos, nota-se a agressividade nas relações afetivas, estabelecendo uma polaridade entre amor e agressividade.

Os diabéticos que repentinamente entram em coma encontram-se em depressão profunda, abatidos pelo desânimo. No auge do desespero, entregam-se à morbidez de seus sentimentos, abandonam todo o controle dietético e deixam de tomar insulina, expressando assim seus impulsos suicidas.

O coma pode ser precipitado no diabético adulto, durante uma fase de ansiedade. Já na criança, pode ser simulado numa discussão com os pais.

Como vimos anteriormente, a instabilidade emocional do diabético influencia o estado glicêmico, podendo haver oscilações entre o excesso (hiperglicemia), que é o caso da diabetes, ou falta de açúcar no sangue, como é o caso da hipoglicemia. A dificuldade da pessoa em lidar com seus aspectos afetivos provoca uma mudança repentina em seu humor. Da mesma forma que pode se animar repentinamente, sem nenhuma razão perde todo o entusiasmo.

Se você estiver disposto a se reformular interiormente e sair dessa condição, o primeiro passo é não se colocar numa condição de vítima, é reconhecer que de alguma forma você atraiu os acontecimentos desagradáveis. Obviamente isso não ocorreu de maneira consciente, você não agiu com a intenção de ter os infelizes resultados. No entanto, sua condição interna foi propícia a tais eventualidades. Exemplo: ao ser magoado, você atribui ao outro a causa dessa mágoa, mas quem alimentou esperanças e expectativas que o decepcionaram foi você. Se os outros o fizeram sofrer, é que você abriu mão de seu poder de escolha, permitindo que eles determinassem as "regras do jogo".

Em segundo lugar, resgate a docilidade e o sabor pela vida, volte a confiar em si mesmo. Acredite: o pior já passou, abra-se para as perspectivas favoráveis do presente e viva intensamente o aqui - agora.

Encare os fatos vividos como intensos desafios que o fortaleceram interiormente, sinta-se vitorioso por ter transposto experiências tão dramáticas.

Lembre-se: nem sempre o vitorioso é aquele que atingiu seus objetivos; muitas vezes a vitória está no fato de superar intensos desafios, sem perder a dignidade.

Leia também o post "As mentiras da Coca-Cola", nele você acessa link para baixar o "Livro negro do açúcar"

Textos extraídos dos livros "Metafísica da Saúde - Vol. 1" de Valcapelli & Gasparetto

3 comentários:

  1. Parabéns por seu blog e pelos textos aqui contidos. Muito bom o conteúdo, e com gosto me torno seu seguidor. Jaya Namaskar

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    1. Querido amigo Manoel, obrigada pelo carinho de sempre e por se tornar um seguidor do blog... Adorei te ver ali!

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  2. Aprendi muito no texto sobre Diabetes e diabéticos. Parabéns.

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